Bem atento.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Imprevisível
Errantes caminhos
Trilhos ensombrados.
Uma luz brilhante escamoteia
Ofusca e perturba.
Fecho os olhos:
Imagens sucedem-se…
Emaranhada nesta selva
Descoordenada e amedrontada
Tropeço, caio.
Lágrimas soltam-se…
Dor de alma
Obscuridade letárgica.
A chuva surge
Qual estrela fulgente.
Lava a dor, eleva o espírito.
Clamo e oro
Entrego-me à luz etérea.
Luísa Araújo
13/05/10
Trilhos ensombrados.
Uma luz brilhante escamoteia
Ofusca e perturba.
Fecho os olhos:
Imagens sucedem-se…
Emaranhada nesta selva
Descoordenada e amedrontada
Tropeço, caio.
Lágrimas soltam-se…
Dor de alma
Obscuridade letárgica.
A chuva surge
Qual estrela fulgente.
Lava a dor, eleva o espírito.
Clamo e oro
Entrego-me à luz etérea.
Luísa Araújo
13/05/10
Botão de girassol
Não sei o que o futuro me espera nem tal me preocupa mais.
Viver o HOJE, com auto estima, humildade, coragem, fé, esperança, amizade…tem sido o meu percurso.
Quando paro e olho para o passado sinto-me feliz. Tem sido um longo percurso mas sei que tenho vindo a aprender a viver melhor, a cada momento.
As dificuldades, os reveses, a traição, os contratempos, as perdas, … tudo tem contribuído para um crescimento que me tem realizado.
A revolta, o rancor (sentimento mesquinho, mas humano) já não conseguem ser mais companheiras por muito tempo.
São antes um processo, doloroso, é certo, mas muito enriquecedor.
Conhecer a alma humana é ser capaz de perdoar. Ao fazê-lo crio no meu interior, um clima de paz e harmonia, que me protege contra a doença, me aproxima dos outros proporcionando-me serenidade.
Hoje sou uma pessoa diferente que sabe cada vez melhor o que quer, o que não quer, como quer e porque quer.
Aprendi a tirar partido de tudo o que se me depara. Descobri que o real valor das coisas está na sua essência interior. Nem tudo o que parece é.
Ontem via, hoje tenho a capacidade de observar.
Espero que a minha vida continua num crescendo evolutivo, onde a paz, a alegria e a amizade sejam uma constante.
Luísa Araújo
18 de Março de 2011
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Pensativa
Não sei quem sou
Não sei para onde vou
Ando perdida
Caminho sem rumo
Observo as estrelas
Escuto o mar
Neste mundo ignóbil
Nesta sociedade sem valores
Procuro um sinal
Um ente diferente
Que traga uma luz
A um futuro que almejo
De paz e amor
De certeza no caminhar.
Luísa Araújo
29/05/10
sábado, 1 de setembro de 2012
Sonho
Vive nas asas do sonho…
Sai de si…
No infinito encontra-se.
Navega nas ondas…
Voa no vento…
Despida de preconceitos
Procura uma vida.
Um ser que a complete.
Na mais alta das montanhas encontra-o.
Seu corpo entrega-se
Preenche-a na plenitude.
Sacia seus desejos mais secretos.
Deleita–se
Dá e recebe…
No auge do prazer seus sentidos perdem-se num grito de louvor e luxúria.
Acorda…
A seu lado o leito está vazio.
Um sonho…
Apenas e só um sonho!
Luísa Araújo
30/01/10
Vive nas asas do sonho…
Sai de si…
No infinito encontra-se.
Navega nas ondas…
Voa no vento…
Despida de preconceitos
Procura uma vida.
Um ser que a complete.
Na mais alta das montanhas encontra-o.
Seu corpo entrega-se
Preenche-a na plenitude.
Sacia seus desejos mais secretos.
Deleita–se
Dá e recebe…
No auge do prazer seus sentidos perdem-se num grito de louvor e luxúria.
Acorda…
A seu lado o leito está vazio.
Um sonho…
Apenas e só um sonho!
Luísa Araújo
30/01/10
Há dias que passam
Horas que se atropelam
O curso da vida não pára
No nosso pensamento um torvelinho de sentimentos rodopia
Tentamos apanhar-lhe o início
Queremos compreender
Tudo se mistura
Sentimentos, pensamentos, desejos, frustrações, sonhos…
Quem fica e quem parte?
Quem chegou e terá de partir?
Quem sempre esteve presente e jamais poderá ser esquecido?
Ambivalências…
Perguntas às quais não queremos responder
Respostas que não queremos viver
A vida é agora e não pára…
Horas que se atropelam
O curso da vida não pára
No nosso pensamento um torvelinho de sentimentos rodopia
Tentamos apanhar-lhe o início
Queremos compreender
Tudo se mistura
Sentimentos, pensamentos, desejos, frustrações, sonhos…
Quem fica e quem parte?
Quem chegou e terá de partir?
Quem sempre esteve presente e jamais poderá ser esquecido?
Ambivalências…
Perguntas às quais não queremos responder
Respostas que não queremos viver
A vida é agora e não pára…
24 de Agosto de 2011
Luísa Araújo
sábado, 19 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Viver
O sol esconde-se por trás das nuvens.
Folhas multicolores ornamentam o espaço.
Um bando de aves percorre os céus.
No silêncio, contemplo…
Tanta beleza, mas temporária…
Ventos, chuva, geadas…vão transformá-la.
Ciclos que se repetem, ano após ano.
Nestes espaços de tempo a vida acontece…
Há pessoas que entram na nossa vida.
Outras ausentam-se, temporária ou definitivamente.
Fica sempre o orgulho pelos êxitos alcançados.
A felicidade pelas amizades conquistadas.
A dor pelas perdas e decepções.
Uma certeza existe: o caminho tem sempre obstáculos!
Na capacidade de os contornar está o ser capaz de ser feliz ou não,
O viver ou passar pela vida.
Luísa
20/11/10
Folhas multicolores ornamentam o espaço.
Um bando de aves percorre os céus.
No silêncio, contemplo…
Tanta beleza, mas temporária…
Ventos, chuva, geadas…vão transformá-la.
Ciclos que se repetem, ano após ano.
Nestes espaços de tempo a vida acontece…
Há pessoas que entram na nossa vida.
Outras ausentam-se, temporária ou definitivamente.
Fica sempre o orgulho pelos êxitos alcançados.
A felicidade pelas amizades conquistadas.
A dor pelas perdas e decepções.
Uma certeza existe: o caminho tem sempre obstáculos!
Na capacidade de os contornar está o ser capaz de ser feliz ou não,
O viver ou passar pela vida.
Luísa
20/11/10
Silêncio
Chuva e vento fustigam a terra.
Em silêncio ouço-as.
O mundo parece querer desabar.
A minha alma comunga desta violência.
Imagens assolam meu ser.
Sonhos vividos e outros tantos por realizar.
Ontem um sorriso, hoje sofrimento e desalento.
Não quero voltar a sentir revolta.
Preciso de fazer a catarse e enfrentar o destino.
Por agora quero apenas parar e descansar.
Luísa
05/01/11
Em silêncio ouço-as.
O mundo parece querer desabar.
A minha alma comunga desta violência.
Imagens assolam meu ser.
Sonhos vividos e outros tantos por realizar.
Ontem um sorriso, hoje sofrimento e desalento.
Não quero voltar a sentir revolta.
Preciso de fazer a catarse e enfrentar o destino.
Por agora quero apenas parar e descansar.
Luísa
05/01/11
Quem és tu?
Quem és tu?
Aproximaste-te devagarinho…
Não disseste ao que vinhas.
Abriram-te as portas e entraste.
Quem és tu?
Dizes-te perdido,
Abandonado e sem rumo.
O mundo não te quer mais.
Quem és tu?
Porque não lutaste?
Porque cruzaste os braços?
Uma porta se fecha mas logo outra se abre.
Quem és tu?
Porque não vais à luta?
Porque ficas à espera de milagres?
Porque têm os outros de resolver teus problemas?
Quem és tu?
A inércia e o comodismo serão os teus companheiros?
O queixume e a asa partida serão a tua marca?
Queres a cura mas não procuras o remédio.
Quem és tu, afinal?
A imaturidade, a preguiça, o conformismo…
Enfim…o ser português típico: O Miserabilista.
Luísa
27 de Janeiro de 2011
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Momentos
Tarde ensolarada.
No ar reina o cântico apaziguante do mar.
O convite à paz e serenidade é cortado pelo rebuliço dos veraneantes.
Pessoas todas iguais e todas diferentes.
Vários mundos num só mundo.
Seres anónimos com histórias de vida por contar.
Cruzamo-nos, olhamo-nos e não nos vemos.
O passado, irreverente, invade o meu horizonte.
Momentos e só momentos...
Tantas pessoas queridas que já partiram!
Outras, tal como a neblina, esfumaram-se sem deixar marca nem mágoa.
Há as que passaram e tal como uma tempestade só deixaram a dor e a revolta.
A vida ganha outra dimensão quando pensamos nas que de uma ou outra forma se fazem e são presentes no nosso caminhar.
Tudo e todas são fonte de aprendizagem e evolução.
Uma brisa sopra do mar.
E tal como o entardecer, é inevitável, também a vida continua.
No ar reina o cântico apaziguante do mar.
O convite à paz e serenidade é cortado pelo rebuliço dos veraneantes.
Pessoas todas iguais e todas diferentes.
Vários mundos num só mundo.
Seres anónimos com histórias de vida por contar.
Cruzamo-nos, olhamo-nos e não nos vemos.
O passado, irreverente, invade o meu horizonte.
Momentos e só momentos...
Tantas pessoas queridas que já partiram!
Outras, tal como a neblina, esfumaram-se sem deixar marca nem mágoa.
Há as que passaram e tal como uma tempestade só deixaram a dor e a revolta.
A vida ganha outra dimensão quando pensamos nas que de uma ou outra forma se fazem e são presentes no nosso caminhar.
Tudo e todas são fonte de aprendizagem e evolução.
Uma brisa sopra do mar.
E tal como o entardecer, é inevitável, também a vida continua.
.Ambivalências
Há dias que passam
Horas que se atropelam
O curso da vida não pára
No nosso pensamento um torvelinho de sentimentos rodopia
Tentamos apanhar-lhe o início
Queremos compreender
Tudo se mistura
Sentimentos, pensamentos, desejos, frustrações, sonhos…
Quem fica e quem parte?
Quem chegou e terá de partir?
Quem sempre esteve presente e jamais poderá ser esquecido?
Ambivalências…
Perguntas às quais não queremos responder
Respostas que não queremos viver
A vida é agora e não pára…
Luísa Araújo
Horas que se atropelam
O curso da vida não pára
No nosso pensamento um torvelinho de sentimentos rodopia
Tentamos apanhar-lhe o início
Queremos compreender
Tudo se mistura
Sentimentos, pensamentos, desejos, frustrações, sonhos…
Quem fica e quem parte?
Quem chegou e terá de partir?
Quem sempre esteve presente e jamais poderá ser esquecido?
Ambivalências…
Perguntas às quais não queremos responder
Respostas que não queremos viver
A vida é agora e não pára…
Luísa Araújo
Eu amo-vos!
A cultura e os valores são, por vezes, impedimento à livre expressão dos sentimentos.
Temos dificuldade em dizer “Eu amo-te” quando nos referimos a um amigo(a).
Este obstáculo prende-se com o facto de apenas darmos um sentido à palavra AMOR.
Outrora, AMOR era aliada dos apaixonados e a eles restringida.
Mas o AMOR é universal e abrangente.
Amamos os nossos pais, filhos, conjugue, netos…mas igualmente amamos a natureza e tudo que nela existe. O amor é sentido e manifesta-se de formas diferentes, mas não deixa de ser amor.
Deitemos fora as amarras, tiremos as vendas e aprendamos a dizer:”Eu amo-te”, “Eu gosto de ti”, sem constrangimentos.
O amor é dos sentimentos mais nobres e bonitos da humanidade.
Como poderíamos viver sem ele?
Que esperamos para o traduzir em palavras e actos?
De que temos medo?
Porque acredito no amor eu digo:
_ Eu amo-vos meus amigo(a)s! Obrigada por fazerem parte da minha vida!
Luísa Araújo
Viver o presente.
Não sei o que o futuro me espera nem tal me preocupa mais.
Viver o HOJE , com autoestima, humildade, coragem, fé, esperança, amizade…tem sido o meu percurso.
Quando páro e olho para o passado sinto-me feliz. Tem sido um longo percurso mas sei que tenho vindo a aprender a viver melhor, a cada momento.
As dificuldades, os reveses, a traição, os contratempos, as perdas, … tudo tem contribuído para um crescimento que me tem realizado.
A revolta, o rancor (sentimento mesquinho, mas humano) já não conseguem ser mais companheiros por muito tempo.
São antes um processo, doloroso, é certo, mas muito enriquecedor.
Conhecer a alma humana é ser capaz de perdoar. Ao fazê-lo crio no meu interior, um clima de paz e harmonia, que me protege contra a doença, me aproxima dos outros proporcionando-me serenidade.
Hoje sou uma pessoa diferente que sabe cada vez melhor o que quer, o que não quer, como quer e porque quer.
Aprendi a tirar partido de tudo o que se me depara. Descobri que o real valor das coisas está na sua essência interior. Nem tudo o que parece é.
Ontem via, hoje tenho a capacidade de observar.
Espero que a minha vida continua num crescendo evolutivo, onde a paz, a alegria e a amizade sejam uma constante.
Luísa Araújo
domingo, 29 de abril de 2012
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