Quem és tu?
Aproximaste-te devagarinho…
Não disseste ao que vinhas.
Abriram-te as portas e entraste.
Quem és tu?
Dizes-te perdido,
Abandonado e sem rumo.
O mundo não te quer mais.
Quem és tu?
Porque não lutaste?
Porque cruzaste os braços?
Uma porta se fecha mas logo outra se abre.
Quem és tu?
Porque não vais à luta?
Porque ficas à espera de milagres?
Porque têm os outros de resolver teus problemas?
Quem és tu?
A inércia e o comodismo serão os teus companheiros?
O queixume e a asa partida serão a tua marca?
Queres a cura mas não procuras o remédio.
Quem és tu, afinal?
A imaturidade, a preguiça, o conformismo…
Enfim…o ser português típico: O Miserabilista.
Luísa
27 de Janeiro de 2011
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